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terça-feira, 9 de junho de 2015

Quanta falta faz!

Depois de uns dias longe daqui, venho registrar o que houve em minha vida. Em abril do ano passado minha irmã, que era solteira, faleceu repentinamente e mudou radicalmente a vida de todos da minha família, principalmente dos meus pais. Dois meses depois, um outro irmão meu também faleceu e foi outro baque. Desde então meu pai parou de se alimentar, não conseguia comer de forma alguma e quando comia, vomitava. Passou por inúmeros médicos, desde grastros, endócrino, geriatra e psiquiatra e nada conseguia resolver esse problema, porque também o que desencadeou tudo isso foi a falta dos filhos.

Estava cada dia mais fraco, desde o inicio desse ano ficou internado inúmeras vezes para tomar soro e tentar uma forma dele voltar a comer. No mês de março foi colocado uma sonda nasogástrica para alimentação. Veio para casa e começamos o processo de cuidar dele em casa. Foram meses de dedicação, carinho, sempre tentando demonstrar o máximo possível que estávamos ali com ele para o que der e vier. Todos, irmãos, cunhadas, netos, bisnetos e tataraneta fizemos o máximo para mostrar à ele o quanto éramos grato por tudo que ele nos tinha proporcionado.

No dia 28 de maio de 2015 ele internou, um quadro grave de pneumonia e falência dos rins. Foi para a uti. A partir desse momento, era esperar a vontade de Deus para que ele descansasse. E no dia 30/05, finalzinho da tarde ele foi morar com Deus. A falta é imensa, fica a saudade e a certeza que ele fez o melhor por todos nós. Que Deus nos ajude a superar essa dor e seguir em frente. Dói muito essa perda, saber que não vamos mais nos encontrar. Mas sabemos que ele está muito melhor e é isso que nos dá forças pra continuar. Fique com Deus, meu pai!


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